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terça-feira, 21 de maio de 2013

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Dia das Mães - Promoção

Ensaio de Luciana Freitas, a mamãe vencedora da promoção
Produção de Cabelo e Maquiagem: Letícia Lets e Grace Magalhães

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domingo, 19 de maio de 2013

O último ensaio de Marilyn Monroe

Numa primavera de 1962, seis semanas antes da sua trágica morte, a mulher mais sensual do mundo recebeu o convite de um ousado fotógrafo do Brooklin para um ensaio, encomendado pela revista Vogue. A idéia dele era despir o mito e fotografá-lo em estado puro. E o que Bert Stern conseguiu foi nada menos que… Três noites com Marilyn.*


Fotos: Bert Stern

 No mês em que o Portal Photos dedica parte de seu conteúdo a fotografia de nu e sensual, relembramos também a matéria de capa publicada em janeiro de 2008 na revista Photo Magazine, com uma das mulheres mais sedutoras da história de Hollywood. Marilyn Monroe, a estrela de Hollywood teve seu último ensaio nas páginas da revista logo após completar 45 anos de sua morte. Na mesma época a exposição Marilyn Monroe – O Mito, com 62 imagens, veio do Museu Maillol de Paris e passou pelo Rio de Janeiro e São Paulo.

 

Bert Stern, num auto-retrato ao lado da atriz: “Vejo Marilyn refletida no espelho que serviu para que provasse as roupas durante a sessão de fotos de moda. Coloco um disco, pego uma garrafa de Dom Pérignon e vou em sua direção sem deixar de olhá-la no espelho. Sento-me na beira da cama. Agora eu me vejo no espelho sentado ao lado dela. Parece um sonho. Seus sapatos estão diante do espelho, ao lado dos despojos de uma garrafa de Château Lafite- Rothschild, de um disparador automático e de algumas embalagens de filme”
Confira a matéria na íntegra:
*Por Alcides Mafra
O olhar por trás das objetivas é de Bert Stern, fotógrafo nova-iorquino de 78 anos. Em 1962, aos 32 anos, já estava bem situado no meio, tendo trabalhado para a revista Look e para agências de publicidade. Era famoso por produzir campanhas agressivas. Voltava de Roma, onde fotografou Liz Taylor como Cleópatra, com uma obsessão queimando-lhe as entranhas. Fulminou seu agente com três perguntas: Marilyn Monroe aceitaria posar para ele? A Vogue quer as fotos? A revista já publicou um ensaio com a atriz? Recebeu dois “sim” e um “não”, nesta seqüência.

Aos 36 anos, 30 filmes no currículo, três casamentos desfeitos, Marilyn Monroe já era a maior estrela do cinema mundial. Não nasceu nem Marilyn nem tão loura, mas Norma Jean Mortenson, em Los Angeles. O glamour passou longe da infância difícil, vivida com a mãe desequilibrada e em orfanatos. Casou-se cedo, aos dezesseis, para se livrar disso tudo, com um operário de 21, James Dougherty. Enquanto ele partiu para servir à Marinha no Pacífico Sul, ela foi descoberta por um fotógrafo, num emprego qualquer na Califórnia. Começou aí a carreira da modelo de cabelos platinados que iria se transformar em estrela de Hollywood e na mais sedutora das mulheres.
Stern sabia que, desde as fotos de Tom Kelley – compradas por um tal Hugh Hefner para a capa da revista que lançou em 1953, uma certa Playboy – Marilyn não andava disponível para poses ousadas. Mas era justamente o que ele queria: a estrela em estado puro, nua, sem maquiagem. Convencê-la a aceitar tal proposta seria o problema…

 

Antes, seria necessário preparar o cenário. O local escolhido foi um hotel luxuoso de Los Angeles, o Bel-Air. Segundo Bert, um ambiente de conto de fadas, com arcadas e paredes cor-de-rosa, pátios floridos e alamedas sombreadas. A suíte, no número 261, ocupando um andar inteiro, foi transformada em estúdio e entupida com echarpes vaporosas e bijuterias – coisas que, espera o fotógrafo, possam convencer a deusa a tirar a roupa. Três garrafas de Dom Pérignon safra 1953 foram acrescentadas ao set.
“Aproxima-se o momento de realizar o sonho de todos os meus colegas. Vou ficar sozinho num quarto de hotel com Marilyn em pessoa. E depois? Na verdade, não tenho a menor ideia do que vai acontecer”. O que acontece, Bert Stern conta de maneira apaixonada no livro que a Sextante deve lançar em breve. Vale dizer, no entanto, que a atriz acedeu ao pedido do fotógrafo e permitiu ser clicada na intimidade, o corpo apenas encoberto por finas echarpes ou menos que isso, revelando inclusive a cicatriz de uma operação recente de vesícula, um rasgo horizontal abaixo do seio direito (“Uma imperfeição que a torna ainda mais vulnerável e que acentua o aveludado de sua pele incrivelmente lisa”).
Foi um ensaio febril, intenso. Mas a aventura com Marilyn não acabou naquela noite. A Vogue pediu novas fotos, queria também a diva vestida e conseguiu a aquiescência dela para mais uma sessão. Sem muito entusiasmo para a nova missão, mas completamente fascinado pela loura, Stern concordou. Dessa vez, serão três dias e três noites, com um batalhão de assistentes em volta e muitas roupas para vestir. O fotógrafo segue o roteiro à risca, e o trabalho desenvolve-se conforme o planejado. Já é meia-noite, Marilyn está cansada. Bert, porém, um pouco bêbado, tinha mais uma ousadia a tentar. Ele dispensa os assistentes.


“Estamos sós. Não tem ninguém para nos mandar fotografar tal vestido ou consertar uma mecha de cabelo. Estamos sós, ela e eu. Este espaço é nosso, o audacioso fotógrafo do Brooklyn e a mulher mais sedutora do mundo”. Trancados no quarto, “altos” pela quantidade de bebida ingerida, cansados, fotógrafo e atriz estiveram muito perto de um contato mais íntimo. Stern disparou seu obturador com sofreguidão e conseguiu o que queria – quase tudo que queria. Tinha as fotos da deusa de um jeito que ninguém jamais teria.
Seis semanas depois, no dia 5 de agosto de 1962, Marilyn foi encontrada morta, vítima das substâncias que usava para aplacar as pressões impostas à sua condição de mito. Acabou vencida por elas. O ensaio, publicado em oito páginas da Vogue, circulou no dia seguinte. “Passado o primeiro choque causado pela tragédia, quisemos saber se seria tecnicamente possível suprimir essas páginas das chapas de impressão. Enquanto esperávamos a resposta, discutimos entre nós e resolvemos publicar as fotos de qualquer maneira. Elas são talvez as únicas imagens da nova Marilyn, uma Marilyn que revela por inteiro a elegância e o gosto que tinha por instinto, como havíamos descoberto. Atestam uma encantadora maturidade que fez com que deixasse para trás os ares de adolescente para se afirmar como uma jovem mulher profundamente bela e comovente”, registrou-se na introdução a essas páginas.
Este ano completou 45 anos da morte da atriz. Tempo que não embotou a aura de sensualidade que acompanhou a vida da loura inventada por Norma Jean. As fotos que passam por Rio e São Paulo atestam isso. Lá está o sorriso maroto, o olhar meio ingênuo e absolutamente sedutor da diva. Bert Stern conseguiu, de fato, um ensaio sensível, memorável. Escudado pela lente da câmera fotográfica, ficou à distância de um toque, quase avançou, recuou por fim e hoje por certo se arrepende. Os negativos ficaram encaixotados até o início dos anos 1980, quando Stern publicou livros fora dos Estados Unidos. Além do que ficou magistralmente fixado em película (foram mais de 2.700 fotos), povoa a memória do velho fotógrafo o furor daquelas horas, vividas numa primavera de 1962: “Desço da cama e olho o quarto. É como se uma bomba tivesse explodido nas redondezas. Garrafas de champanhe por todo lado, os sapatos de Marilyn num canto, uma garrafa de Château Lafite 1955 virada, uma taça quase cheia ainda de pé. Abro a porta prestando bastante atenção. Estão todos lá, meio adormecidos. Olham para mim. Fecho a porta devagar.
– Acabou. Ela está dormindo. Vou dar uma volta lá fora.”
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Matéria originalmente publicada na revista Photo Magazine #17

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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Editorial Noiva - Urban Brides

Vestido: Veiga Noiva Atelier - Produção Cabelo e Make up: Letícia Lets e Grace Magalhães

Vestido: Veiga Noiva Atelier - Produção Cabelo e Make up: Letícia Lets e Grace Magalhães

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BooK Infantil - Francisco